Vim só dizer olá

O meu apelido é Tojinha mas o corretor automático prefere Tolinha, por coincidência ou não. Quando for grande quero ser escritora, realizadora, publicitária e astronauta nas horas vagas. Gostava de morar em Sintra e ter uma livraria, porque sei que independentemente de onde esteja é nas palavras que vou viver. Tenho 18 anos e provavelmente penso e falo demais, mas não importa, porque sou feliz assim. Em breve serei uma alentejana residente em Lisboa, e se tudo correr bem, uma marketeer em formação. Adoro poetas e poesia mas é a Meghan Trainor que mais me faz dançar, e admito que oiço funk quando ninguém está a ver. Sou ingénua e otimista, mas começo a perceber que a Disney não nos vendeu a verdade toda. Apaixono-me demasiado depressa, de uma forma ridiculamente intensa e com a esperança secreta de que as comédias românticas também possam acontecer na vida real. Em criança dava nomes às árvores e uma vez afiei um dedo. Fui uma adolescente tímida e insegura, que não gostava de sair à noite até experimentar. O meu passatempo é sambar na cara das inimigas, ou sambar di fronte alle puttane, se preferirem a versão de guerra. Defendo que na vida não podemos ficar sentados num banco de jardim a alimentar pombos com sonhos, e por isso é altura de tirar os textos da gaveta e dar voz ao coração. Fiquem por aqui se vos apetecer rir, chorar ou simplesmente se não tiverem nada melhor para fazer, prometo tudo e não prometo coisa nenhuma, seja o que a minha cabeça quiser e a vossa paciência aguentar.